1 OPERAÇÃO FAKE SAT Qua Out 07, 2015 3:03 pm
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OPERAÇÃO FAKE SAT - 06/10/2015
[size=15]Uma quadrilha que oferecia sinal de TV a cabo pirata em 16 estados brasileiros foi desarticulada em operação da Polícia Federal nesta terça-feira (6). Entre os nove presos, sete são do Rio Grande do Sul.
O grupo trazia os aparelhos receptores de sinal da China em navios. Após entrarem no Uruguai por Rivera, os equipamentos era introduzidos em solo gaúcho através de Santana do Livramento. Outra opção era o eixo Cidad del Este (Paraguai) - Foz do Iguaçu (Paraná-Brasil). O grupo tinha mais de 10 mil clientes em todo o país.
"Pra se beneficiar de uma brecha legal, as pessoas que importavam isso fraudulentamente internalizavam (traziam o produto ao Brasil) de forma fracionada pra fugir da ação da Polícia Federal e da Receita Federal e em caso de apreensão se beneficiarem do princípio da insignificância", relata o delegado responsável pela ação, Alexandre Isbarrola.
Um dos chefes da quadrilha, que controlava o sinal distribuído ilegalmente, foi preso em Goiânia. O nono mandado de prisão foi cumprido em Foz do Iguaçu. Os integrantes do grupo responderão pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando, descaminho, estelionato e violação de direitos autorais.
A quadrilha faturava até R$ 500 mil por mês. A propaganda era feita no “boca a boca”. Quem se interessava, pagava até R$ 700 pelo aparelho da marca AZ Box. A mensalidade era de R$ 30 em média, cerca de 10% do que é pago para uma operadora legalizada. Os assinantes também podem ser responsabilizados.
Investigação
A investigação começou em 2014, a partir de denúncias de operadoras de tevê a cabo. As apurações levaram a dois setores principais. Uma parte da quadrilha agia no contrabando dos aparelhos receptores de sinal e a outra pela venda dos "pacotes" e distribuição do sinal. Os chefes dos dois núcleos foram presos nessa terça-feira (6). Há apurações paralelas em Lisboa, Portugal, onde também há a suspeita de fraude.[/size]
Para quem duvidava que a polícia estava realizando operações contras as centrais que distribuem códigos de criptografia de tv por assinatura no Brasil, tv pirata, levou um baita susto hoje.
A PF realizou uma operação contra a tv pirata hoje, denominada Fake Sat, em 4 estados, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, e desarticulou uma rede de venda de receptores e desbloqueio de sinal de operadoras de tv por assinatura.
No total foram presas 9 pessoas e cumpridos 34 mandados de busca e apreensão de equipamentos.
Para se ter uma idéia da importância desta operação contra a tv pirata, a operação também contou com uma ação em Portugal, realizada com a cooperação da Polícia Internacional.Segundos informações da polícia federal os crimes cometidos foram contrabando e descaminho de receptores de tv digital vindos do exterior e também captação e distribuição fraudulenta de chaves e sinal para acesso a canais pagos, que eram comercializadas de forma fraudulenta com clientes que buscavam o serviço mais barato.
Opa, vamos ler de novo pois tem muita gente que duvida que isto não dá cadeia: captação e distribuição fraudulenta de chaves e sinal para acesso a canais pagos, que eram comercializadas de forma fraudulenta com clientes que buscavam o serviço mais barato.
Além da apreensão ocorrida na manhã deste dia 06 de outubro, a PF também declarou que já identificou diversos parceiros desta Central de TV Pirata que atuavam como vendedores de receptores piratas e vendedores de chaves de criptografia das operadoras de tv por assinatura, IKS e Cardsharing.
Estas pessoas também devem receber a visita das forças policiais no decorrer das investigações.
Segundo dados da reportagem que acompanhou a operação Fake Sat, a central de tv pirata desarticulada hoje atendia a aproximadamente 10 mil clientes.
A PF prometeu uma entrevista coletiva na tarde de hoje em Porto Alegre, mas ainda não obtive informações sobre o que foi falado em tal entrevista.
[size=15]Uma quadrilha que oferecia sinal de TV a cabo pirata em 16 estados brasileiros foi desarticulada em operação da Polícia Federal nesta terça-feira (6). Entre os nove presos, sete são do Rio Grande do Sul.
O grupo trazia os aparelhos receptores de sinal da China em navios. Após entrarem no Uruguai por Rivera, os equipamentos era introduzidos em solo gaúcho através de Santana do Livramento. Outra opção era o eixo Cidad del Este (Paraguai) - Foz do Iguaçu (Paraná-Brasil). O grupo tinha mais de 10 mil clientes em todo o país.
"Pra se beneficiar de uma brecha legal, as pessoas que importavam isso fraudulentamente internalizavam (traziam o produto ao Brasil) de forma fracionada pra fugir da ação da Polícia Federal e da Receita Federal e em caso de apreensão se beneficiarem do princípio da insignificância", relata o delegado responsável pela ação, Alexandre Isbarrola.
Um dos chefes da quadrilha, que controlava o sinal distribuído ilegalmente, foi preso em Goiânia. O nono mandado de prisão foi cumprido em Foz do Iguaçu. Os integrantes do grupo responderão pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando, descaminho, estelionato e violação de direitos autorais.
A quadrilha faturava até R$ 500 mil por mês. A propaganda era feita no “boca a boca”. Quem se interessava, pagava até R$ 700 pelo aparelho da marca AZ Box. A mensalidade era de R$ 30 em média, cerca de 10% do que é pago para uma operadora legalizada. Os assinantes também podem ser responsabilizados.
Investigação
A investigação começou em 2014, a partir de denúncias de operadoras de tevê a cabo. As apurações levaram a dois setores principais. Uma parte da quadrilha agia no contrabando dos aparelhos receptores de sinal e a outra pela venda dos "pacotes" e distribuição do sinal. Os chefes dos dois núcleos foram presos nessa terça-feira (6). Há apurações paralelas em Lisboa, Portugal, onde também há a suspeita de fraude.[/size]